domingo, 13 de julho de 2008

13 de Julho - Dia do Rock

Poisé!
Hoje, domingo, 13 de Julho. Dia internacional do Rock.

Eu tinha que escrever alguma coisa aqui, afinal se não fosse o rock, esse aqui talvez nem existiria.

Como não tinha nenhuma análise de CD ou artista ou qualquer coisa na manga, tive que improvisar! (é um jam-post, pros piadistas de plantão)

Bom, começando pela imagem aí.
Fui no google, google imagens, deviantArt, e digitei "rock n roll" pra ver se vinha alguma coisa bonitinha pra eu ilustrar esse post. Até que vieram umas coisas interessantes, mas elas era muito específicas e tal. E eu queria uma coisa mais simbólica, mais sintética. Aí isso foi uma coisa que eu sempre pensei: Se tem um instrumento que deve ser o símbolo do rock, qual é? Aí eu sempre ficava entre a guitarra e a bateria. (pelo amor de deus, baixistas do mundo, não achem que eu estou desmerecendo o baixo, instrumento pelo qual eu tenho um verdadeiro vício. É que - devemos observar - a guitarra é mais expressiva, falando em rock. [Já no Jazz, eu sempre fico entre a bateria e o baixo!]) Aí, voltando ao assunto, como eu sempre toquei mais guitarra que bateria, puxei pro lado pessoal mesmo e aproveitei que já tinha essa silhueta aí - de uma Fender Stratocaster (modelo que foi consagrada, entre tantos outros, por Jimi Hendrix e Eric Clapton. Essa aí é uma do John Mayer) - que eu fiz um dia.

Eu não vou ser tonto de me meter a tentar definir o rock ou coisa do tipo. Isso é muito muito muito arriscado, e sempre que alguém faz, dá merda. Porque tudo é rock! Led Zeppelin é rock, Beatles é rock, Strokes é rock, Radiohead é rock, Rock brasileiro dos anos 80 é rock, Pato Fu é rock, Jorge Ben é rock, Gabriel o Pensador é rock, pop-rock é rock, tem funk que é rock, tem samba-rock, e aí vem o emo falando que faz rock... e é rock sim! Tudo é rock!
Sei lá. O Rock também só é o que é (um nome universal) por causa disso. todo mundo faz o rock, e o rock permite que ritmos regionais sejam incorporados. Acho que tudo pode receber um "-rock" no final. É só ver o caso dos Virgulóides (é, é, é, eu acho que o bagulho é de quem tá de pé, eles mesmos), que misturam pagode e rock, e dá certo!

Dentre tudo isso, vou analisar minha trajetória pelo rock, e não é pra me exibir não, é porque eu acho que cabe bem pro meu caso falar que o cara que gosta de rock gosta e sempre vai gostar, não importa como!
Começou quando eu era criança ainda, em tempos que eu afirmava ferrenhamente não sei porque) Eu nunca vou gostar de rock. Tolinho. Falava isso mas já ouvia Jorge Ben. Até que um dia a minha mãe comprou - pra ela - o CD que mudou a minha vida: Titãs - Acústico. Não teve como. Comecei a ouvir e gostei na hora! Lembro que eu adorava Marvin e Comida, pra não falar tantas outras desse CD que considero um dos melhores até hoje. Aí comecei a me aprofundar em titãs. Naquele tempo também afirmei, iludido, Ainda vou ter todos os CDs dos Titãs! Nunca consegui, infelizmente. Aí, outra coisa inevitável. Pelos Titãs fui conhecendo as outras bandas de rock brasileiro dos anos 80. Principalmente Paralamas, Ultrage, duas que também são paixões até hoje, Legião - que na época viciei muito também - e Barão. Bom, aí fui ouvindo. Mais tarde, comecei a gostar também do Raul Seixas (que também não tem como, né, é ouvir e gostar). Aí, não sei como, descambei pro rock internacional. E nessa fase, escolhi o punk-rock "moderno", pra aquela época. O que tocava daquilo era Offspring e Green Day. O Offspring foi um grande vício também, tenho vários CDs deles, gosto muito de todos! Aí meio junto com isso, virei metaleirinho. Criei uma paixão incondicional pelo Metallica (que gosto bastante até hoje) e curtia ouvir umas coisas mais pesadas. Nunca gostei de Iron Maiden, devo dizer. Aí disso fui caminhando, devagar, pra outras coisas. Durante tudo isso, fui gostando de umas coisas que não se enquadravam tanto em épocas. Teve uma mini-época Classic-Rock, com principalmente Led Zeppelin (amor de vida toda) e Deep Purple, e também teve o blues no meio das coisas, sempre. Eu sei, o post é sobre o rock. Mas o que seria dos primeiros rocks sem o blues, não é? Nisso, eu estava saindo do colegial, indo pro cursinho e depois pra faculdade. Foi a época da mudança de mentalidade. No cursinho fui apresentado a Los Hermanos e comecei a gostar do Rock "alternativo" atual. Isso aí só aumentou - e muito! - na faculdade. Aí, os ícones pra mim eram Strokes, fora do Brasil, e Los Hermanos, aqui dentro. Nessa época voltei a ouvir mais o Pato Fu, que é a banda da minha vida (ganhei um cd quando era pequeno ainda, o Tem Mas Acabou, viciei na hora e nunca mais parei)! Não sei, abri um pouco a cabeça pro rock nessa época (há uns três anos). Ouvia, além desses que acabei de falar, White Stripes (Jack White é rei!), Franz Ferdinand, etc. (Não dá pra falar ao certo desses ultimos acontecimentos usando os verbos no passado, porque estou no meio da faculdade e tem coisa que ainda estou começando e deixando de gostar) Bom, foi na faculdade também que - não sei como foi possível ter demorado tanto - comecei a gostar dos Beatles. E eles realmente foram demais. Demais mesmo. Não vou me exceder porque dá pra falar mols de linhas sobre eles. Aí também descobri o Teatro Mágico, a Nação Zumbi, o Tom Zé, os Mutantes, o Radiohead, o John Mayer, e umas coisas que são até atuais demais pra saber se são acontecimentos marcantes ou passageiros na minha vida musical (sobre esses últimos, quem sabe eu possa falar melhor, que nem eu fiz com as primeiras bandas, mais pra frente, quando esse blog tiver uns 5 anos e reconhecimento mundial. Aí vai estar na hora de eu olhar pra trás e falar isso, isso e aquilo).

E ainda estou descobrindo as coisas. E não quero parar.
É isso aí, feliz dia do Rock pra você!

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